Onde o autor se justifica e desculpa....

Fui militar em Timor entre SET.1964 a FEV.1967. Dessa época guardo algumas fotografias, meia dúzia de objectos, memórias que se vão esfumando com o passar dos anos. Coisas de pouca monta... Tenho-me interrogado se esse espólio do passado poderá interessar a alguém, mesmo que esse alguém esteja ligado de qualquer forma a Timor, numa época em que o presente é problemático e o futuro (ainda) repleto de incertezas. Na dúvida, resolvo inserir na net estas páginas. Se aproveitar a alguém, darei por boa esta minha iniciativa. 

(Soldados de 2ª. linha fazendo guarda ao Palácio do Governador)*

Há uns anos tive oportunidade de colocar este sítio no Yahoo.Geocities, que entretanto apagou todos os sites gratuítos que tinha, pelo que o meu ficou desactivado.Felizmente na altura fui avisado e consegui fazer um backup dos documentos inseridos. Tendo agora tido acesso ao sites.no.comunidades.net, que também permite a criação e alojamento de sites gratuítos, resolvi reeditá-lo, com o mesmo objectivo de poder, deste modo, contribuir para divulgar e preservar algumas memórias de Timor no tempo colonial. Até que também o Comunidades resolva acabar com a possibilidade de sites gratuítos...

Este sítio, que é uma (pobre) tentativa de reportagem, não pretende ser um libelo contra o colonialismo, ao "Portugal do Minho a Timor", mas tão só mostrar uma perspectiva parcial de como era o Timor daqueles tempos, as suas gentes e e a vida dos militares portugueses para lá "desterrados". Mas, sempre que se justifique, não deixará de apontar (o muito) que por lá estava mal.

Todas as fotos são de minha autoria (salvo aquelas em que eu figuro). Foram agora digitalizadas a partir de velhas provas em papel ou de diapositivos degradados pelo tempo e pelo bolor.

(Palácio do Governo)

Se este sítio é pobre, pouco funcional e lento, as minhas desculpas, mas não sou expert nestas andanças.  Mas se ainda não clicou para sair daqui, o meu ego sente-se recompensado e agradece.

* Na época, além das tropas  de 1ª.  linha, compostas por elementos metropolitanos e nativos, havia um corpo para-militar de soldados nativos conhecido como de "2ª. linha"